Imagine encontrar um(a) homônimo(a) no mesmo ramo de atuação que você na hora de empreender. Sim, na mesmíssima área. Tal coincidência parece enredo de filme, né? A aquarelista e ilustradora mato-grossense Camila Pasinato (@camilapasinato) é a prova de que esse cenário é mais comum do que se pensa: ela encontrou outra artista com a mesma marca pessoal.
“Eu achava que não precisava registrar um nome que é meu. Ainda mais que ele nem é muito comum. Imagino que todo mundo pensa que nome é nome. Ele é seu e pronto. Mas, não é. Vi que o registro seria interessante quando encontrei uma homônima que atua na minha área. Chegamos a trocar mensagens uns tempos atrás. É uma colega de trabalho. Embora um pouco relutante com o registro, comecei a ficar preocupada”, recorda Camila.
A DECISÃO – Para a artista, optar por investir no registro de marca foi um processo. “Eu achava que não era a minha hora ainda. Nem tinha dinheiro. Só que comecei a ver a Cris (Domínio Marcas e Patentes) postando bastante sobre o tema. Ela falava sobre como as pessoas investem em fachada, fazem todo o material de divulgação, criam logo e esquecem de proteger o nome. Aí, alguém o registra e todo o investimento vai por água abaixo”.
Segundo Camila, uma vez consciente do assunto, ele não saía mais da sua cabeça. “Era uma coisa que ficava sempre me martelando. Você pode ter um nome igual ao de outra pessoa e ela registrar no mesmo segmento que o seu, o que te impede de usá-lo. Eu pensava: ‘acho que inverti a ordem do negócio’. Como a minha marca foi crescendo e crescendo, resolvi registrar. Entendi que chegou a minha vez de fazer isso”, pondera.
PROCESSO DE REGISTRO – A boa notícia é que, mesmo com o pedido feito tardiamente, Camila teve seu registro de marca concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o que protege sua identidade em território nacional. “Foi bem tranquilo. Confiei muito na equipe da Domínio. Eles me explicaram quais eram as etapas, que o processo demora bastante, mas que era para ficar tranquila com a espera”.
Tanto que, atualmente, a artista leva a conscientização sobre o registro de marca para todos os seus trabalhos. “Não se resume a mim. Quando crio logo para clientes, a primeira coisa que faço é verificar se já existe registro da marca no INPI. Até porque eu vou ter todo um empenho e, se ela não estiver disponível, é decepcionante, né? Melhor fazer uma consulta antes. A Domínio, inclusive, faz essa pesquisa e só depois parte para o registro”, alerta.
IDENTIDADE – Em um mercado cuja criatividade é primordial, a marca pessoal de um artista é o que o define e diferencia dos demais. Ela personifica seu talento, dedicação e singularidade. “Desde que comecei, há oito anos, eu queria que as pessoas me entendessem como artista. Logo, não fazia sentido não me conhecerem pelo meu nome. Foi um processo, inclusive de autoaceitação. De reconhecimento pessoal”, reflete Camila.
Quem a conhece hoje pode nem imaginar que a sua trajetória artística teve como ponto de partida uma transição de carreira. “Sou formada em Design de Moda e doutora em Estudos de Cultura Contemporânea. Mas, fazia sentido trabalhar com aquilo que amo. Então, me fiz uma pergunta muito especial, que mudou a minha vida: o que eu gosto de fazer? Eu amo desenhar. Aí, veio o grande lance: transformar o desenho em negócio”.
Foi questão de tempo para que Camila, por meio de cores vibrantes e infinitas formas, unisse talento e habilidade para fazer da sua paixão o encanto e inspiração do seu negócio. “Eu empreendo de várias maneiras. Dou oficinas, onde exploro o ‘saber desenhar’; faço produtos personalizados; trabalho com pedidos corporativos; além de atender sob encomenda, etc”.
INCENTIVO À ARTE – De acordo com a diretora da Domínio Marcas e Patentes, Cristhiane Athayde, o registro de marca pessoal é uma maneira de incentivar a produção artística. “Com ele, há mais liberdade para explorar a criatividade sem receio de imitação ou apropriação indevida, o que amplia a influência/presença de um artista no mercado e o grau de confiança do público. Afinal, preserva-se legalmente sua identidade”.
Cristhiane complementa que o registro também amplia os horizontes de atuação profissional. “Agrega-se valor à marca pessoal. Aliás, o registro permite, por exemplo, a abertura de uma franquia, o licenciamento de produtos, collabs com outras empresas e por aí vai. A verdade é que o registro de marca é para todos. Cada um decide o destino da sua. Engana-se quem pensa que envolve um processo complexo e com grandes investimentos financeiros”.
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