Você conhece o amor da sua vida e decide dar um passo adiante no relacionamento: casar no civil. Então, mais do que juntar as escovas, passa a adotar oficialmente o sobrenome do seu par como seu. Sua carreira decola e o sucesso bate à porta. Na contramão dele, o romance chega ao fim. E agora: continuar ou não com o já famoso sobrenome alheio? A influenciadora fitness Gabriela Morais (ex-Pugliesi) optou por manter… por um tempo.
Em entrevista recente ao programa “De Frente com a Blogueirinha”, Gabriela explicou a mudança. O sobrenome Pugliesi é do seu ex-marido, o personal trainer Thiago Pugliesi, de quem ela se separou em 2014. “Eu realmente coloquei esse nome (Pugliesi) porque me casei no civil. Depois que eu fiquei conhecida por esse nome na internet. Mesmo depois que eu me separei dele, eu fui ficando”, relatou.
Só que a vida seguiu seu ritmo e, em maio de 2021, ela assumiu o relacionamento com o artista plástico Túlio Dek, com quem casou em abril de 2023. Juntos, o casal tem um menino de 1 ano e 11 meses, chamado Lion. Grávida de seis meses, eles estão esperando mais um menino. Eis que a história parece se repetir: Gabriela passou a adotar oficialmente o sobrenome do marido – reconstruindo sua marca pessoal de forma similar.
“Eu tive que mudar o nome dele na certidão de nascimento dele porque não tinha o Morais, que é da família da mãe dele. E eu queria Morais porque eu gosto, tenho essas coisas de energia e de feeling. Então, a gente mudou o nome na certidão de nascimento dele para eu poder ter no meu nome, porque sem ele eu não posso ter. Nada na minha vida foi pautado pelo branding e comercial. Foi tudo natural”, explicou.
ÂMBITO LEGAL – E pode manter o sobrenome depois do divórcio? Segundo o artigo 1.571, § 2º, do Código Civil, “dissolvido o casamento pelo divórcio direto ou por conversão, o cônjuge poderá manter o nome de casado; salvo, no segundo caso, dispondo em contrário a sentença de separação judicial”. Ou seja, com exceção de casos específicos, adquirido o sobrenome pelo casamento, a renúncia cabe a quem o agregou.
No que diz respeito às marcas, apesar da transição, ela ainda detém a titularidade da marca pessoal Gabriela Pugliesi, na classe 35, no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o que lhe concede a prioridade do uso do nome para fins comerciais em território nacional. O pedido de registro foi feito em 2013, com concessão em 2016 e vigência até 2026 – período de 10 anos, que pode (ou não) ser prorrogado a cada década.
ESTRATÉGIA EMPREENDEDORA – Gabriela vem apostando suas fichas além de sua marca pessoal. Em maio de 2023, ela anunciou a criação da sua marca de produtos de beleza e saúde: a Gaab Wellness. Com o marketing de influência como seu aliado, Gabriela começou o próprio negócio com uma linha de fórmulas de colágeno. Ela investiu R$ 300 mil no desenvolvimento da marca e recuperou o valor no primeiro mês.
A Gaab Wellness fechou 2022 com faturamento de R$ 6,5 milhões. Depois de vender mais de 100 mil produtos no primeiro semestre, a expectativa é terminar 2023 com receita de R$ 15 milhões. Hoje, o portfólio da marca conta com 15 produtos. Este não é o primeiro negócio da influenciadora. Sócia da rede de academias Velocity, Gabriela também tem um restaurante de comida saudável, o Mauli Bowls.
O que ela parece estar esquecendo é que, diferente da Velocity, as marcas Gaab Wellness e Mauli Bowls seguem desprotegidas no INPI, o que dispara um alerta vermelho. Enquanto que, como marca pessoal, a torcida é para que tudo dê certo em seu “rebranding natural”. Até porque, se você não for a Sandy, que se divorciou de alguém com o sobrenome igual (Lima), vale a pena refletir se o uso dele como marca tem chance de longevidade.
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